Insônia
Têm noites que eu ando voadeira
Como se fosse inseto vagando
Batendo ( se debatendo)
na luz difusa da lâmpada acessa
não humana
não sentimento
não vertente
não pulsante
sem Orides
sem seus poemas
sem verbo
sem vibrar
noites de insônia
sonambulando
pela casa
recitando baixinho -
“nunca amar o que não vibra, nunca crer no que não canta”
(Mara Faturi)
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