(...) Imaginemos um jardim, com centenas de árvores das mais variadas, milhares de flores das mais variadas, centenas de frutos, de ervas mais variadas. Se se dá o caso de o jardineiro desse jardim não conhecer outra diferenciação botânica que não seja a de “comestível” e “erva daninha”, então não saberá lidar com nove décimos do jardim; arrancará as flores mais encantadoras, abaterá as árvores mais nobres ou pelo menos há-de odiá-las e olhá-las de través. Assim age o lobo das estepes para com milhares de flores da sua alma (...).
Hermann Hesse, in O Lobo das Estepes
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