O coração tem bordas estreitas
E, feito o mar, se mensura
Por um poderoso baixo contínuo
E monotonia azul
Até que um furacão o seccione
E, enquanto descobre
Seu insuficiente espaço,
Aprende em convulsões
Que a calmaria é tão-só muralha
De intocada gaze:
A pressão de um instante a destrói,
Um questionamento a esgarça.
(Emily Dickinson)
Nenhum comentário:
Postar um comentário