Não eram flores,
tampouco a aurora.
As palavras chegaram
sujas de sangue.
Delas, mal se podia
ver a face
por sob o silêncio
ressequido.
De homens
imolados a nada,
vieram frases
sem sentido,
flores da sevícia embrulhadas
no papel ruim dos jornais.
Ainda palavras.
Mas nunca tão duras.
Dei a elas esta folha
- a mais alva que pude.
(Eucanaã Ferraz)
tampouco a aurora.
As palavras chegaram
sujas de sangue.
Delas, mal se podia
ver a face
por sob o silêncio
ressequido.
De homens
imolados a nada,
vieram frases
sem sentido,
flores da sevícia embrulhadas
no papel ruim dos jornais.
Ainda palavras.
Mas nunca tão duras.
Dei a elas esta folha
- a mais alva que pude.
(Eucanaã Ferraz)
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