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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Para o dia de hoje ... silêncio...


O Silêncio

Há um grande silêncio que está sempre à escuta...
E a gente se põe a dizer inquietamente qualquer coisa,
qualquer coisa, seja o que for,
desde a corriqueira dúvida sobre se chove ou não chove hoje
até a tua dúvida metafísica, Hamleto!
E, por todo o sempre,
enquanto a gente fala, fala, fala o silêncio escuta...
e cala.
(Mário Quintana)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Amizades


"A amizade é um amor que nunca morre"
(Mário Quintana)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A canção do vento

O vento morria de tédio
porque apenas gostava de cantar
mas não tinha letra alguma para a sua própria voz,
cada vez mais vazia…
tentei então compor-lhe uma canção tão comprida
como a minha vida
e com aventuras espantosas
que eu inventava de súbito,
como aquela em que menino
eu fui roubado pelos ciganos
e fiquei vagando sem pátria,
sem família,
sem nada neste vasto mundo…
mas o vento,
por isso me julga agora como ele…
e me dedica um amor solidário, profundo!
(Mário Quintana)

domingo, 22 de junho de 2008

Recomeçar


Bendito quem inventou o belo truque do calendário,
pois o bom da segunda-feira,
do dia 1º do mês
e de cada ano novo
é que nos dão a impressão
de que a vida não continua,
mas apenas recomeça...
(Mário Quintana)
(...)sei da solidão de domingos e das segundas... do aperto das ausências... mas sei também que a história de cumplicidades e afetos está registrada em cada linha cruzada da minha mão.

domingo, 15 de junho de 2008

PARA TERMINAR ESTE CHATO DOMINGO...


"No céu é sempre domingo.
E a gente não tem outra coisa a fazer
senão ouvir os chatos.
E lá é ainda pior que aqui,
pois se trata dos chatos
de todas as épocas do mundo."
(Mário Quintana)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

MUDANÇAS DO TEMPO


EU ESCREVI UM POEMA TRISTE
Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana - A Cor do Invisível