domingo, 28 de dezembro de 2008

Sinais evaporados a grafite

foram os teus sinais de espada que me deram o nó.
na dissoluta e aérea boca do tempo deslacei a carta.
evaporada a grafite deixo-te o golpe.
como luz.
ou cicatriz.
nada que não possas entender no monólogo das manhãs sem domínios.
dominós de ais.
como poros.
ou ravinas.
(Isabel Mendes Ferreira)

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