domingo, 2 de maio de 2010

Folhas, ar e terra...

(...)
Escrevo para ser reescrito.
Ando no armazém da neblina, tenso,
sob ameaça do sol.
Masco folhas, provando o ar, a terra lavada.
Depois de morto, tudo pode ser lido.
(...)

(Fabrício Carpinejar)

Nenhum comentário: