segunda-feira, 11 de abril de 2011


De tarde um homem tem esperanças. Está sozinho, possui um banco. De tarde um homem sorri. Se eu me sentasse a seu lado Saberia de seus mistérios Ouviria até sua respiração leve. Se eu me sentasse a seu lado Descobriria o sinistro Ou doce alento de vida Que move suas pernas e braços. Mas, ah! eu não vou perturbar a paz que ele depôs na praça, quieto. (Manoel de Barros)

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