sexta-feira, 21 de outubro de 2011


Denso, mas transparente Como uma lágrima...
Quem me dera Um poema assim!
Mas... Este rascar da pena!
Esse Ringir das articulações...
Não ouves?!
Ai do poema Que assim escreve a mão infiel
Enquanto - em silêncio a pobre alma
Pacientemente espera.

(Mário Quintana)

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