domingo, 8 de junho de 2008

SOLIDÃO

na pele de um rio
a solidão
é a uma pedra que
no meio de uma tempestade
permanece imóvel
uma provação aos ventos
a escuridão que não fere
e tantas vezes absorve
o limo
tantas vezes transborda
um cântico
ao silêncio dos românticos
coisa roendo os ossos
testando o limite do que
alimenta o ar
(Lau Siqueira - ls – poema vermelho)

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