quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Insônia

Insônia

Têm noites que eu ando voadeira
Como se fosse inseto vagando
Batendo ( se debatendo)
na luz difusa da lâmpada acessa

não humana
não sentimento
não vertente
não pulsante

sem Orides
sem seus poemas
sem verbo
sem vibrar

noites de insônia
sonambulando
pela casa
recitando baixinho -

“nunca amar o que não vibra, nunca crer no que não canta”

(Mara Faturi)

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