quinta-feira, 7 de maio de 2009

O tempo me ensinou que os peixes devem ser livres para nadar...



(...) E eis então que caminho para rua, chamo um táxi, entro nele. Eis aí que olho pela janela, vejo o parque, o banco, as pipocas que não comprei. Eis assim que encosto a cabeça no banco, apanho um cigarro e trago longamente. Eis depois que solto a fumaça de um jeito que não sei se é sopro ou suspiro. Eis.

(Caio Fernando Abreu)

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