segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Dialogando com Clarice Lispector


"Onde aprender a odiar para não morrer de amor?"
(Clarice Lispector)

Sem perguntar o que eu sentia
Foi despejando suas palavras duras e frias
Nos intervalos, meticulosamente – planejado
Lançava um monossílabo de um ‘não’

Depois saiu rapidamente
Deixando aquele vazio
Aquele ar rarefeito
Aquele som de porta batendo

Tudo meticulosamente planejado
Até a porta batendo

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